sábado, 16 de julho de 2011

Hoje está especial.....e a lua cheia promete

O dia está ensolarado com pouco vento e temperatura em torno de 24 graus.
Á noite a lua nasce, sem atrasos as 19:07 minutos....
Venha compartilhar esse momento hoje no Urucum, ao som de uma bossa nova ao vivo.
canto norte da praia do Rosa, iluminado

Deck movimentado com a presença da Lua...

Exato momento do nascimento da Lua.
ESECIAL.....

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Os bastidores do casamento....o que ninguém sabe!

Chegou o final da festa, todo mundo curtiu mais do que podia, o jantar foi impecável, tudo estava no ponto perfeito, o convidado não sentiu nem sede, nem fome, nem se entediou esperando os noivos chegarem para as coisas começarem a acontecer, as mulheres não afundaram o salto do sapato na grama, não foi preciso montar nenhuma mesa a mais na chegada dos convidados (aliás, isso é uma super “gafe”), ninguém precisou sair correndo para comprar bebida de madrugada… enfim, são tantos os imprevistos que podem acontecer nos bastidores de um casamento, quando o planejamento não é realizado com eficiência, que seria difícil enumerar todos.
Quando o planejamento falha se prepare para ver o dono do buffet com aquela “cara de poucos amigos”, o seu assessor de eventos correndo de um lado para outro, seus convidados reclamando que a bebida não chega, a comida esta fria, o som péssimo e por aí vão as reclamações.
A maioria das atividades relacionadas a qualquer evento são totalmente controláveis pelo profissional que está cuidando deste dia, pois ele pode e deve antecipar estes imprevistos antes que eles aconteçam (conhece o sábio ditado “é melhor prevenir do que remediar”?). Pois então, é inconcebível falta de bebida (a não ser que o dono da festa tenha comprado menos do que foi orientado), sonorização ruim, jantar frio, pratos trocados, serviços em ordem errada ou bebida quente, falta de lugares na chegada dos convidados, música errada nas entradas da igreja ou festa ou, o pior de tudo, os noivos, ou seus pais, “descabelados” tentando resolver problemas enquanto deveriam estar se divertindo.
Se você contratou seu anjo da guarda (assessor organizador de casamentos) com antecedência, se ele é habilitado e planejou tudo direitinho fique tranquilo que o dia de seu casamento irá “fluir” naturalmente, seus convidados irão curtir o que você planejou e vão lhe dizer a noite toda que tudo está perfeito. Você vai ver todo mundo sorrindo e se divertindo o tempo todo, pois cada momento acontecerá exatamente como tinha que ser, porque os produtos e serviços estão todos “amarrados” e isso resulta em nada mais, nada menos do que harmonia.
Mas é claro que, como existe o outro lado da moeda para tudo, há imprevistos que acontecem num evento que são “incontroláveis” e o coitado do seu assessor não tem culpa alguma, apesar de tentar lhe ajudar na hora. Se o seu noivo resolveu comprar bem menos bebida do que foi orientado e seus convidados não tomam só água, é claro que a bebida vai faltar; se o seu cunhado, que bebe pouco, resolve que aquele dia ele vai além da conta e entra num coma alcoólico, é claro que ele ou vai embora bem mais cedo ou vai para o hospital; se a sua tia que é alérgica não lê o cardápio que está na mesa e come um canapé de frutos do mar, é claro que ela irá precisar de assistência médica; se seu pai se empolgou com o casamento e resolveu convidar vários amigos “de boca” sem avisar ninguém, é claro que irá faltar lugares no salão.
Sabe aqueles trinta e cinco convidados que moram em outro estado que você convidou “só por educação”, mas que tem certeza que não vem? Então, no serviço de confirmação descobriu-se que locaram um ônibus e vem todo mundo para te ver! Seu assessor também não tem culpa disso.
Outro fator incontrolável é a meteorologia, e esta, às vezes, nos deixa “numa saia curta” danada. Ainda bem que hoje em dia ela está mais confiável.
Existe até mesmo incidentes com sub-fornecedores que podem melar a festa.
Uma vez tivemos um acidente de carro com um sub fornecedor que iria montar uma barraca de cachorros quente no final da festa,  ao recebermos a notícia as 11:00 horas da noite, duas horas antes da previsão de início de serviço, na pequena Praia do Rosa tomamos um susto.
Na sequência do susto, e sem tempo para “chiliques”, todo mundo colocou a “mão na massa”, dois moto boys sairam para buscar os ingredientes que faltavam no restaurante, deu-se início no molho de tomate e a cerimonialista forneceu fantasias que foram buscadas em sua casa... a idéia era fantasiar dois meninos e 4 meninas para fazerem um serviço volante com os minidogs.
Pontualmente no horário combinado, sob o toque do Dj, que improvisou efeitos de luz e som, iniciou-se o serviço, regado a aplausos...e elogiado por todos inclusive os noivos que adoraram e nem souberam do ocorrido....pelo menos até agora.
A capacidade de manter a calma e raciocinar com rápidez em situações tensas é essencial para quem trabalha pela tranquilidade dos noivos e familiares.
Imagine se os noivos tivessem sabido deste “bastidor”? Talvez a noiva tivesse tido um ataque de nervos!
E você ainda não acredita em anjo da guarda?
Urucum Casamentos.

sábado, 2 de julho de 2011

É temporada da Baleia Franca....entenda um pouco mais....

Hoje tivemos as primeiras avistagens de baleia franca aqui na praia do rosa, até final de setembro teremos a presença desses ilustres visitantes. Portanto aprecie sem moderação.
  
Vista Aérea de uma mãe om seu filhote

O clássico esguicho.

As verrugas que bem caracterizam a baleia franca.

Os diversos estilos de saltos são bellissimos, nessa foto a retirada de quase todo o corpo da baleia da água.
Um pouco mais de conhecimento sobre nossas amigas:
As baleias francas costumam visitar o litoral sul brasileiro durante o inverno no hemisfério sul, quando fogem do rigoroso frio da Antártida e procuram águas mais quentes para reprodução e amamentação de seus filhotes. As fêmeas podem atingir, segundo registros, mais de 17m de comprimento, e chegam a pesar 60 toneladas. O corpo é negro e arredondado, apresentando manchas brancas na barriga. São animais relativamente lentos, atingindo cerca de 12km/h. Talvez esse fato tenha feito delas uma presa fácil de caçadores.
Após séculos de caça irresponsável, apesar da situação da baleia franca estar estabilizada, a espécie continua constando na lista de animais ameaçados de extinção do Ibama.Acredita-se que hoje existam apenas cerca de 7.000 indivíduos em todo o mundo.

A reprodução desses mamíferos é poliândrica, ou seja, uma única fêmea acasala com vários machos, e para garantir sua prole, cada macho deve vencer uma concorrência difícil.

A maturidade sexual é alcançada por volta dos 7 anos. Em média, as fêmeas têm uma cria a cada 3 anos. O parto acontece entre junho e setembro. Os filhotes já nascem com 5 metros de comprimento e pesando entre 1 e 4 toneladas. A amamentação não é direta. A mãe solta o leite na água, que rico em gordura e, portanto, espesso, custa um pouco a se misturar permitindo ao filhote então abocanhar o alimento
Nas primeiras semanas de vida, os filhotes ganham 50 kg quilos e 3 cm por dia, em média. No início de novembro, já têm a metade do tamanho da mãe. Eles precisam se desenvolver rapidamente para suportarem a viagem de volta a Antártica, ao final da temporada reprodutiva. Lá aprenderão a se alimentar de krill , um pequeno crustáceo.

Entre os cetáceos, a baleia franca é a espécie que mais se aproxima do litoral, chegando às vezes até a rebentação das ondas, nas praias, ou a poucos metros dos rochedos, nos costões. Os filhotes, brincalhões, pulam em volta da mãe, viram-se de barriga para cima e se exibem em saltos e fazem a alegria dos turistas.
Apesar do tamanho, a baleia franca é um animal dócil.. Quando está em águas brasileiras, nem mesmo come, vive das reservas de gordura acumuladas nos meses de verão. Ao se alimentar, na Antártica, nada lentamente com a boca aberta e expõe as barbatanas internas, que funcionam como filtro ao captar o alimento próximo da superfície da água.

Um Pouco da História
Se hoje desfrutamos desse espetáculo, e lutamos em defesa da espécie, nem sempre foi assim: A história da caça à baleia no Brasil também é antiga, iniciou com a colonização portuguesa. no século 16, entre 1740 e 1742 surge a primeira Armação baleeira, nas proximidades da Ilha de Santa Catarina, denominada Nossa Senhora da Piedade. Nas próximas décadas, a região Sul, onde havia abundância de baleias francas, abrigaria diversas armações. A caça visava aproveitar a espessa camada de gordura das francas para produzir óleo destinado à iluminação, lubrificação e fabricação de argamassa utilizada em igrejas e fortalezas. Desta época, até o século 20, a cruel técnica de caça praticamente não mudou. As baleias eram perseguidas por barcos chamados baleeiras e arpoadas com um arpão rudimentar de ferro batido com farpas e uma haste de madeira. O animal, então, arrastava a embarcação por horas até chegar a exaustão. Ao se aproximar da baleeira, recebia diversos golpes de uma lança de ferro e sangrava até morrer. Outra prática comum era arpoar o filhote, pois desta maneira, a mãe se aproximava e era sucessivamente golpeada sem, contudo, abandonar sua cria. Acredita-se que no auge do período das Armações, 1.200 baleias tenham sido mortas por ano no litoral catarinense. A caça desenfreada por todo o Atlântico Sul levou a uma baixa populacional e, no século 19, as Armações começaram a entrar em colapso. No século 20, a caça foi retomada, apesar de acordos internacionais protegerem as baleias desde a década de 30. A última matança aconteceu em 1973, quando a baleia franca foi considerada por muitos extinta em águas brasileiras.

A última baleia franca caçada no Brasil, morreu na praia da Enseada - hoje praia do Porto - em 1973 aqui no município de Imbituba.
Em 1981, alguns pescadores catarinenses relataram aparições de baleias 'pretas' no Litoral Sul do Brasil. Em 1982, um grupo de voluntários do Projeto Baleia Franca, liderado pelo Vice-Almirante Ibsen de Gusmão Câmara, confirmou a presença de uma fêmea adulta e seu filhote na praia de Ubatuba, em São Francisco do Sul (SC). A persistência dos ambientalistas, nos anos seguintes, fortaleceu a luta pela sobrevivência e pela recuperação populacional da espécie.

Em 1987, a caça foi proibida no Brasil. As conquistas de conservação ganharam espaço e legislação. Em 2000, a partir de uma proposta do Projeto Baleia Franca, um decreto federal criou a Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, com 156.100 hectares, defendendo a zona de costa mais importante para a reprodução das francas. São 130 km de litoral catarinense, de Florianópolis até a praia de Rincão (RS). Em 2003, os arpões de Imbituba se tornaram peças da história: a estação baleeira da Enseada foi transformada no Museu da Baleia, o único do gênero na América do Sul.


Fontes: Projeto Baleia Franca www.projetobaleiafranca.org.br, www.guiadorosa.com.br